terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ando convencida demais, não me culpo. Aliás, que culpa tenho eu, se aqueles sorrisos que brotam nos lábios sem se quer pedir licença chegaram pra impor suas doutrinas em mim? Acontece que o amor foi chegando assim de mansinho e dentre todos os tons das paletas de cores que estão espalhadas por aí, sua íris rara que envaidece os olhos de apenas 5% da população mundial, resolve corresponder logo esse par de olhos castanhos que com toda a carência do mundo, pede em silêncio ou no desespero das palavras engasgadas que não fite mais ninguém, nem com amor, nem sem. Imploro com beijos ou com sorrisos suas atenções e quando não te puxo pra perto, te empurro por charme ou só pra ver você voltando pra mim. E choro de medo, de vontade de rir e choro de amor! Quando não te sufoco com declarações absurdas e todos os adjetivos que eu conseguir pensar. Peço que não corrija meus exageros por ver você assim com tanto zelo, te faço o herói que me salva dos tormentos, o príncipe das histórias, o homem mais bonito que já vi. Faço de ti, tudo o que parecer incrível, que roubar sorrisos, que for doce, calmo, gentil, agradável, tudo o que conforte, tudo o que seja forte, que seja muito, que possa ser meu, que lembre você. Enlouqueço assim sem medo e te prometo o mundo, pois de nada vale eu te contar as mil maravilhas que é tê-lo por perto e não querer pra os meus olhos bonitos e voz grave, tudo o que há de te fazer maior.

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