quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Positividade superficial.

Desde a semana passada até a duas horas atrás eu estava toda positiva, até uma visita inesperada que me fez entrar em crise existencial, percebi que ser positivo só funciona quando você sabe que pode controlar a situação.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O destino.

Tenha uma única certeza em sua vida: EXISTE UM MOTIVO, PRA VOCÊ CONHECER CADA UMA DAS PESSOAS QUE ENTRAM EM SUA VIDA. Não existe pessoa insignificante durante o tempo que você está aqui, desde a pessoa que a segura quando você tropeça na rua, até o assaltante da semana passada, passando pelo amor da sua vida e a menina que você deseja absurdamente que ela caia e fique com o nariz horrivel dias antes de uma festa.
Sou daquelas pessoas que acreditam que um sorriso de lado, muda uma vida inteira, uma palavra trocada altera um destino, uma lágrima falsa pode encher um coração de esperança, da mesma forma que quando descoberta a real intenção destroí um sonho e até mais do que isso, faz aparecer um outro alguém na sua vida.
Disse tudo isso, por acabar de me lembrar como conheci uma das pessoas que mais me fazem bem, foi em um daqueles fins de semana em que tudo o que eu queria era sair de casa e encontrar apenas uma pessoa, fui ao ensaio da banda desse menino. Chegando lá, encontrei ele e mais três pessoas, uma delas era um menino, magrinho, branquelo, sem muito cabelo e olhos que mais pareciam bolinhas de gude de tão claros e redondos, não prestei muita atenção. Acabou que tempo vai, tempo vem, um oi ali, uma conversa mais pra frente, nem percebi com que frequência começamos a nos falar, a ponto de um dia me pegar ligando pra ele desesperada, com uma certeza de que só ele poderia me acalmar. Dito e feito! Pois bem, são dois anos, quase três desde essa ligação e quase todas as minhas tão comentadas noites de tortura, é esse mesmo número que eu disco pra conseguir dormir bem. O que eu disse no começo da postagem, sobre um sorriso falso mudar uma vida, é a mais pura verdade, o tipo de coisa curiosa que aconteceu comigo, foi por conta de infinitos sorrisos falsos que me enganaram durante oito meses que eu peguei o telefone desesperada.
Depois disso, acho difícil dizer que nada é perfeito se com o tempo, temos conhecimento de uma coisa que é certa, o destino, afinal não há condições de dizer, que tamanha perfeição é arte do acaso.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Breve.

Algumas horas roubadas de dois dias da semana e nada mais que isso. É o tipo de coisa que não entendemos o motivo do começo (se é que houve de fato um) e muito menos o final do que não se pode chamar de algo que realmente começou.
Lembro de ter realmente pensado em uma boa possibilidade, de aquelas horas se transformarem em dias e até meses, mas logo fui interrompida por uma notícia daquelas que aparecem na sua vida e acabam ficando por isso mesmo. Foi quase um corte nos meus planos.
Milhares de possibilidades interrompidas por 2 mil km de distância e uma separação sem grandes despedidas.
Saudade do breve que não começou, remorso do que eu não disse, falsas espectivas do que não escutei e mais noites desperdiçadas com planos, viagens e milhares de mentirinhas até eu pegar no sono e nunca lembrar do fim.
Uma certeza disso, uma platéia olhando e a gente rindo.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Apresentação: A dor!

Ahh! Mas se eu pudesse sair correndo bem depressa, sem desviar de nada nem de ninguém, se eu pudesse gritar bem forte e bem alto. Não que nada me proíba de fazer isso, mas fazendo, não me faria tão satisfeita quanto imagino. Minha vontade é de alguma forma fazer algo tão forte que assim, possa tirar toda essa angustia que está aqui dentro. Já tentei de tudo, em cada uma das tentativas, a frustração de me iludir com a chance de tirar isso de mim o quanto antes.Confesso que ainda me iludo todas as noites. É a vontade de gritar que aumenta a de correr que quase não me deixa dormir de tanto que eu me reviro na cama, vontade também de fugir como se ao me esconder das pessoas, me escondesse também da dor e de todas as lembranças que fazem questão de acompanha-lá o tempo inteiro! Se ao menos as torturas, as imagens, fotos e comentários não estivessem aqui, talvez aos poucos a dor fosse esquecendo que eu existo e logo ia dormir e acordar com outra pessoa que não fosse eu! Receio que isto tenha soado um tanto egoísta, mas fazer o que? Se essa dor é consequência de esquecer da minha vida e prezar tanto pela vida de um outro alguém.Reza a lenda que ela toma conta de você, justamente quando estamos tomando conta de outra vida, dizem também que a dor é a melhor amiga do amor e que os dois, não se separam por muito tempo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Liberdade.

Um dos meus maiores desejos é ter liberdade.Superficialmente tenho a liberdade que desejo, mas por dentro já é outra coisa.
Sonhei que um dia seria tão fácil largar da mão de alguém, assim como é segurar, assim como quando você a conhece. Você vivia sem ela e aparentemente muito bem e o que explica depois de conhece-la não ficar mais sem ela? As coisas não podem ser assim, o problema é que formamos laços e sem perceber, acabamos criando novas rotinas, novas vidas!
Não somos mais os mesmos de antes, acredito que seja a explicação mais coerente. Nós mudamos, não pelas pessoas, mas por acabar sem perceber, roubando um pedaço da vida dela pra fazer parte da sua. Coisa de humano.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Doce, horrível e passado

Acordei! Levantei correndo e levei um susto! E foi daqueles grandes!
Nossa, quantas exclamações...merecidas, pois assim tão depressa me vejo louca pra voltar justo nos dias que eu mais quero esquecer!
Por mais complicado que pareça, eu era feliz, eu tinha tudo perto, tudo bom, o que eu queria estava lá, até mesmo o meu tormento o meu pavor, claro que algumas coisas eu desejo que nunca se repitam, só que hoje me vi na Augusta acordando um antigo amigo na frente do Outs, de fitinha rosa no cabelo e me isolando de qualquer outra pessoa a não ser as de sempre!
Da saudade de tudo o que eu não quero que volte, da saudade de tudo o que não vai se repetir, de tudo não...só o que era bom.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Alice.

Alice conheceu Rebeca na companhia de teatro, há muitas primaveras atrás, quando Rebeca ainda sonhava em ser a Branca de neve(já perdi a conta de quantas vezes ela já fez esse papel), cresceram juntas, diviram apartamento e até hoje fazem brigadeiro e passam noites sem dormir, falando de tudo e todos em um daqueles momentos em que não importa o quão grande for a besteira que você fale, ou se a sua cara está completamente borrada de maquiagem, ainda sim você sente que pode fazer tudo!
Há quem diga que existe alguma coisa a mais do que uma linda amizade de duas amigas que passaram mais da metade de suas vidas juntas...talvez haja mesmo! Mas nada que convém dizer, nem aqui, nem em lugar nenhum. Importante mesmo é que apesar de todas as tuas besteiras, a Alice é o porto seguro da Rebeca, ela é linda, agitada, animada, centrada(isso não a torna menos vingativa ou perigosa do que ninguém) e um tanto misteriosa. É bem menos chorona do que a Rebeca e menos insistente também o que faz dela prática e segura das coisas, ela dança de manhã e faz o melhor capuccino que alguém pode imaginar, adora balada e um tom de irônia que não se distancia dela nem por um minuto.
Digo apenas mais uma coisa para os ilustres desconhecidos, guardem esse nome, pois aqui ele irá aparecer muitas e muitas vezes.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Mais uma da Rebeca.

Já dava pra ver o Sol ao olhar pela janela, coisa que a Rebeca mais gostava de fazer. Ela sempre aparecia na janela pela manhã, gostava do vento e de ver as árvores se balançando. Ao lado dela, uma cama e nessa cama, o seu mais novo amigo, um músico que conheceu a alguns dias atrás, perto da rua doze.
Ele estava sentado tocando alguma coisa triste, quando Rebeca senta por perto e se encanta deixa algumas moedas perto e vai embora, bagunçando o cabelo como quando finge não ligar. Ao fundo escuta uma voz, que diz que amanhã estará lá, no mesmo lugar. Ela só olha e sorri, sempre vai embora sem dizer o nome, ela quase nunca diz.
A essa hora, ela deve estar no quarto da Alice. As duas deitadas no chão, contando as mais incríveis histórias dos últimos dias.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Primeira carta de Rebeca.

Espero que perca o controle dos teus movimentos, que a sua voz estremeça ao lembrar de mim e que a sua garganta feche ao citar os últimos dias. O pouco que eu consegui dizer, não libera um oitavo da tristeza que eu senti nesses últimos três dias. Fora o descaso que me perturba constantemente. Nem Alice ou todos os outros livros que eu possa engolir o mais depressa possível faz passar a vontade de saber no que mais eu sou enganada.
Beijos da sua querida Dama Trouxa.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Consequência.

Enquanto o vento e algumas gotas de água passavam pela janela da sala um outro dia, lembrei de várias coisas que me fizeram chegar a conclusões que pretendo guardar comigo, até uma explicação mais convincente passar pela minha cabeça de forma tão intensa que não haja espaço para mais de uma tese.

Há um tempo atrás, prometi não fazer mais planos desde que os meus começaram a dar errado, mas com novas possibilidades em minha frente, foi inevitável deixar a promessa de lado, pelo menos por um tempo. Afinal, tudo merece uma segunda chance e isso não ia ser diferente.

O problema é que não fica apenas na segunda chance, vem a terceira, a quarta, a quinta e com elas um mar de decepções daquelas em que os meses são intermináveis e as noites verdadeiras torturas! O mais engraçado de tudo isso, é que não é uma coisa só minha. As pessoas podem conhecer bem o terreno que estão lidando, vamos falar de amor, por exemplo, não importa se é a longo ou a curto prazo, todas as pessoas se decepcionam pelo menos uma vez, mas não desistem, diferente de um monte de coisas, mesmo o amor deixando traumas, ele não leva a desistencia.
É mágico e nos envolve de um jeito que nos faz esquecer a tal da promessa de nunca mais se apaixonar por ninguém ou não mais acreditar em nenhuma pessoa que fale de amor.

Amor cega, deixa sem voz, sem poder ouvir ou agir de outra forma. Amor mata!
Mas é o melhor e o mais fatal de todos os venenos de que já ouvi falar. Por esse motivo me tornei viciada por ele, pois é, amor vicía também, isso é fato, ficamos tão entorpecidos com seus efeitos, tão indefesos por se sentir tão bem de estar explicitamente contagiados.
Então, se faz bem, não vejo motivos para não haver uma segunda chance. Precisamos ir em frente, sem comparar uma situação com a outra, as coisas podem ser diferentes, acredito nisso, em segunda chance e sobre tudo, acredito que o amor salva vidas, muda pessoas e faz bem, só que nada é perfeito e com todas essas coisas boas a consequência só podia ser das mais dolorosas.
Acho que devemos sofrer as consequências, afinal vale a pena, assim como também vale a pena fazer planos, desde que não se esqueça que tudo na vida tem as suas consequências e quase nunca sabemos como ou quando vamos sofre-las.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Gosto de virar essas coisas velhas do meu potinho de recordações. Tem coisas que eu sempre gosto de ler... Impressionante como eu sempre busco pra ter perto de mim gente irritante... Na verdade, não é gente irritante, são mais aquelas pessoas que eu amo exatamente por me irritar. "Brigar e não conseguir viver sem!" Deixa isso pra lá, melhor voltar a falar das cartinhas. Olhando tudo aqui, sempre paro pra ler a mesma carta. Fala sobre um menino que jurava pra Deus e pro mundo que eu era o amor da vida dele. Mesmo ele tendo 10 ou 11 anos (já faz tempo), os olhos dele dizendo aquilo, pareciam a coisa mais sincera do mundo e vez ou outra, sinto saudade de só olhar pra ele, mesmo quando ele me irritava.


"Axo que você ta brava comigo, passei do limite zuando o seu olho que é grande... Mais eu falo assim porque tenho vergonha de dizer que é o olho mais bonito que existe e você pode não acreditar em mim agora mais eu sempre vou lembrar de você eu vou pensar em você todos os dias.
Não sou bom com as palavras, mais se alguém me falase que você era tão perfeita assim eu já estaria morando aqui pra ficar com você e ver você todo dia.
Sei que posso te perder só que eu vou dar um jeito de ficar pra sempre na sua vida e se você lembrar de mim todo dia de qualquer jeito eu vou ser feliz.
mais uma vez me perdoa. Gabriel.

E essa foi a primeira carta que eu ganhei de alguém, a primeira carta e a que eu mais gosto de ler!

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Abril.

Se o meu nome ainda está ao lado do teu.
Estou com um aperto no peito que cresce a cada segundo quando eu olho pro lado e não vejo exatmente o que eu quero ver, quando eu penso em frases que hoje perderam a sua força mesmo sendo repetidas todos os dias, pela mesma voz, quando eu olho pra todas aquelas fotografias e sinto uma saudade tão grande de tudo que está ao meu lado.
Difícil é conseguir medir até onde vale a pena continuar com o que antes te fazia mais feliz. De onde achar forças pra largar e quando ter certeza de que você realmente quer largar tudo e começar uma vida nova. Não deve ser isso. Não é o que eu sinto, não é o futuro que eu planejei, mesmo prometendo para os 7 mares que eu nunca mais faria plano algum, desde quando os meus começaram a dar errado. Eu amo e sei que amo, estou segura de que sou amada, só falta eu acreditar nessa segurança.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Paulo.

Joga na minha cara que eu sou muito fingida ou que eu dou muita risada que não precisa. Fala mal de mim, da minha amiga, ou da minha comida. Grita comigo, vira as costas pra mim e se der, cospe na minha cara. Só te peço uma coisa, por favor quando tudo der errado, não corre atrás da vida que você jogou a vento de tudo e todos que sempre estiveram do seu lado, que realmente te fazem bem. Rasga na cara de outra pessoa essa mentira de que se arrepende e que não sabia o que poderia acontecer, o que todos que te querem (ou queriam) bem te diziam a todo tempo. Esquece! Não tem mais tempo pra desculpas, você escolhe e sofre as consequências e sozinho, aguenta firme, não fui eu quem escolhi ter só um alguém que não lhe da valor.
"Não mereces o afago, nem de Deus nem do Diabo, quanto mais a mão que um dia eu dei pra ti!" Faz todo o sentido do mundo, de pensar que teve todo o carinho, tudo o que queria. E agora, está em Brasilia se lamentando, sem amigos, com uma namorada um tanto medíocre que te afastou de tudo e todos. Você bem que sabia, existia sinceridade no que você escutou, jurou não esquecer, dias depois largou. Entregou de presente ao nada, ao vento. Parabéns! Fez bem, boa escolha.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

É mentira.

Mentira de quem jura que quem ama não magoa, eu sei bem disso, eu amo e amo muito faz muito tempo e amo até hoje, talvez até mais.E magoei, feri enganei. Não por não amar o suficiente, por ter medo de não ser amada após dizer a verdade, por medo de ser sincera de verdade, nem com a outra pessoa mas comigo principalmente, feri por ser feita de carne e osso errar e ser egoísta, machuquei muito alguém por pensar que eu poderia resolver um sentimento alheio sem pedir permissão pra me meter, por pensar que além de me controlar (coisa que eu não sou muito boa) poderia controlar e mais que isso manipular o sentimento de outro alguém. Tudo isso pra me sentir bem e fazer com que o outro se sinta também, tudo isso por me iludir demais por ser um tanto imatura e pensar que eu posso emburrar tudo com a barriga e ainda sim ter tudo o que eu quero sem nem mesmo querer.
Percebi que errei feio depois que não aguentava mais aquela aflição de ver a dor que eu causei em alguém que só fez bem pra mim...arrependimento. O arrependimento se torna maior ainda quando eu percebo que novamente estou sendo egoísta em ainda sim tentar me explicar, ficar tocando em um assunto que não da mais pra ser discutido, por tentar de alguma maneira jogar a culpa no outro que talvez até tenha te deixado chateado algumas vezes, mas que ainda sim não justifica. Percebi que sempre estava tentando não me sentir tão culpada, não só pra mim, como para as outras pessoas, tentando arrumar desculpas que me façam sentir mehor.
A pior parte de tudo isso é que com essa tortura é impossível deitar e dormir, isso faz com que um erro comum te transforme na sua cabeça a pior pessoa do mundo e aquele aperto constante no peito só faz piorar.
Ainda sim, eu amo. Hipócrita ou não, isso acontece por amar de mais.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Cinderela Compulsiva.

Roubei um pouco de brigadeiro na geladeira e vim aqui pro computador escrever um pouco. Pensei em falar mais sobre a Rebeca. Tenho mais histórias pra contar sobre ela, mas isso fica pra depois.

Acho que tenho dado ouvido demais, me importado demais com algumas coisas que me dizem ou que me jogam um "verde" assim como quem não quer nada, justamente pra me deixar nessa dúvida terrível. Não dá pra ficar nessa aflição antes de dormir, ou quando tenho um tempo pra pensar, é claro que isso acontece as vezes, mas eu posso muito bem ter o controle dos meus pensamentos, mudar a sintonia deles e ficar melhor. Agora chega! Vou acreditar e me preocupar só com o que eu vejo ou tenho certeza. Dessa forma é bem melhor. Não me importo o quão chata seja a notícia, o que eu não gosto, não suporto é ficar me preocupando com a incerteza. Pois eu sei bem que ela não vai me ajudar em nada, não vai fazer a minha vida mudar. Pelo contrário só vai atrasar mais as coisas.

Sou bem compulsiva, pra falar a verdade tenho uma neurose imensa com a incerteza. Não gosto de meias certezas, meias palavras, meias atitudes, tenque ser tudo completo caso contrário, não funciona! O chato mesmo é ficar na esperança de que assim como nas histórias bonitas venha alguém desmentir para poder voltar a reinar a paz na minha cabeça. Com esses pensamentos, devo ter fugido de algum conto de fadas e me tornei um tipo de "Cinderela Compulsiva."

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Fresno


Sempre tem aquilo que nos da força, que nos incentiva, pode ser mais de uma coisa, mas geralmente tem uma em especial. Eu, é claro tenho um.

Meu motivo, é a Fresno. Impressiona como a música deles, chega como planejado, toca o meu coração, arrepia meu corpo inteiro, faz eu sentir uma vontade imensa de externar o que eu sinto, da coragem de ser sincera e também me conforta.


Muitas vezes, soltamos gargalhadas, enquanto tudo o que queremos é gritar, já eu não. Eu canto, canto bem alto, canto e conto histórias deles que se parecem com as minhas, canto a força, canto o que me incentiva a continuar, canto a vontade de ser sincero com os outros e comigo, canto pois como eles, também gosto de falar de amor. Se precisamos nos apegar a alguma coisa, que seja ao que me da força, ao que me faz bem, o amor.


Na foto: Lucas Cesar Lima Silveira, excelente cantor, guitarrista, e compositor magnífico, desde os textos e as letras do Beeshop(fotolog e myspace pessoal) até as mais tocantes músicas da Fresno! E mais! Responsável pela minha felicidade, por nunca me deixar desistir.




Minha história com a Fresno. Meados de 2004 se não me engano eu conheci a Fresno, nucna dei muita importância, achava "maneiro" e só. Em 2005, não estava nos melhores momentos da minha vida, comecei então a perceber que o Lucas cantava o que eu sentia e a melodia além de combinar com a voz, completava o meu sentimento. Me fazia bem. Desde então, só me fascina mais e mais.


Em resumo, Fresno é o que me completa, que me faz bem. Por isso escrevi sobre eles aqui, não vejo forma de agradecer, nem explicar bem o que é escutar por exemplo "o que sobrou" e sentir, apenas sentir o que eu sinto, parece uma coisa boba, mas não é. Chega a incomodar um pouco, por ser tão forte e eu não conseguir explicar, não conseguir achar as palavras certas, queria conseguir dizer assim como eles dizem, queria ser assim, queria minhas palavras sendo compartilhadas por pessoas em vários lugares diferentes, pessoas que eu nunca imaginei que de alguma forma estariam ligadas a mim, pessoas que assim como eu, também sentem e também sofrem de maneira tão intensa. Eu sou assim, fico encantada com o inexplicável, acho até que essa é a palavra que melhor define eles. Fresno é inexplicável!


Na foto: Fresno completa. Rodrigo Tavares (baixo e vocais) Lucas Silveira (vocais, guitarras, tclados) Gustavo Mantovani (guitarra, vocais) Bell Ruschel (bateria)




terça-feira, 4 de agosto de 2009

Liberdade.

Tenho escrito bastante, não só aqui no blog, como na agenda, no guardanapo, na porta do meu quarto. Escrevo porque se não colocar pra fora tudo o que sinto eu não aguento, eu explodo. Me irrita toda essa pressão, pressão das pessoas, das idéias, da vida, do medo de ficar aqui, sem saber o que fazer da vida. Extressa a idéia de que eu preciso me decidir, eu preciso escolher, eu tenho que seguir um caminho, não posso ir pelo meio da estrada. E se eu quiser fazer duas coisas? São muitas regras, você não pooe ter duas coisas, não pode ter tudo o que quer ao mesmo tempo, as pessoas aprenderam bem usar a palavra "não" esqueceram que existe a outra.
É errado gostar de duas pessoas, é estranho não prender quem você ama, não deixar só pra si. Não entendo essa história de prender quem a gente gosta e ainda mais errado é tentar fazer escolhas por ela, cada um tem uma vida, deixe que as pessoas falem com quem quiser, façam o que quiser, as pessoas (a não ser por pressão) só fazem as coisas por se sentir bem. Quando gostamos de alguém só queremos o bem dela, então deixe que ela vá e faça o que quiser. Se as pessoas não limitassem tanto as outras, haveria menos, ciúme, menos briga, menos divisão. Não é porque alguém que você ama, conhece outra pessoa interessante que ela vai te abandonar. Ninguém gosta de se sentir preso, mas todos nós somos bem egoístas. Isso é um grande problema, não conseguir compartilhar, querer o bem só pra si. Confesso que também não é fácil pra mim seguir esses dizeres, mas eu tento, eu juro que eu tento.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Utopia.

Meu humor estava péssimo, só não estava pior do que a minha auto-estima. Eu estava lá, jogada em um canto do quarto com um caderno na mão, ouvindo coisas antigas de um tempo que eu me sentia bem até quando não tinha nada pra me (re)animar, pois é; eu já estive assim. Agora me vejo escrevendo contos, deixando transparecer detalhes da minha vidinha chata e com inúmeros desencontros, me vejo também gritando pro mundo a minha infelicidade e exibindo meu bipolarismo.
Era fim de tarde, estava chovendo e eu estava lá, reparando a pressa que os pingos escorriam pela janela, até a hora que me irritei e resolvi abri-la, em um movimento muito rápido desviei o olhar da janela e quando olho outra vez, percebo que parou de chover, não sei bem como, em um segundo chovia tão forte e no outro o céu começava a se abrir.
Realmente eu esperava alguma coisa pra mudar o meu dia, eu desejava isso mais do que qualquer outra coisa. Mas não um céu tão bonito pra me deixar feliz! Estava esperando o Peter Pan, ou até mesmo uma fada. Pra ser sincera, ver uma mudança magnífica e inesperada tão depressa, me roubou um sorriso, me fez ganhar o dia e uma boa lembrança.

domingo, 26 de julho de 2009

Rebeca.

Rebeca era atriz. Tão linda! A pele clarinha, o cabelo castanho escuro com alguns cachos, os olhos castanhos e tão grandes, encantavam a qualquer um e como encantavam! Não usava muita maquiagem, mas o batom vermelho de sempre realçava mais ainda toda a beleza que tinha, magrinha e alta, preferia roupas claras. Seu sorriso era capaz de encantar qualquer pessoa, uma voz agradável, voz de mulher, era calma, e nunca estava triste nem desanimada.
Não tinha como não se apaixonar por uma doce menina que sempre sorria.
Rebeca era nova na cidade, não conhecia muita coisa. Mas uma noite qualquer(até o momento) resolveu ir a um bar, só pra se destrair, noite difícil para todos da companhia de teatro. Mas não pra ela que continuava sorrindo. Pouco depois de chegar no bar, encontrou alguns amigos entre eles algumas pessoas que ela não conhecia, mas um em especial chamou a sua atenção era Renato, um rapaz de meia idade, muito charmoso e...casado. Isso não impediu alguma aproximação entre eles, conversaram, beberam, deram boas risadas. Na semana seguinte, o mesmo. Nas outras semanas a coisa foi ficando diferente, Renato estava incondicionalmente apaixonado por Rebeca, ela parecia gostar dele também e muito.
Alguns meses se passaram, ele resolveu largar a mulher pra ficar com a Rebeca, isso a incomodava mas ela não dizia nada, sempre sorria apenas sorria. Rebeca nunca mudava, era sempre discreta e encantadora.
Rebeca gostava de sair, gostava de se destrair, uma noite, ela saiu, não levou celular, não voltou na mesma noite. Na manhã seguinte, Renato estava fora de si, pediu satisfação, gritou, chorou, chingou. Rebeca não disse nada. Simplesmente saiu.
Com o passar dos meses Rebeca se desencantava. Disse que não dava mais, foi bem sincera como de costume. De novo ele chorou, gritou, chingou. Rebeca sorriu e pediu calma. Foi até a cozinha, pegou um copo, colocou um pouco de vodka e deu a ele, ele estava melhor, era cedo ainda, ele, voltou a dormir e Rebeca ainda estava calada. Da janela ao lado, tudo o que se ouviu, foi um tiro.
Rebeca se vestiu, passou batom e saiu. Sorrindo. Rebeca era livre e Renato a amava, amava demais para deixa-la ir, para se permitir.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Segunda Chance

Desde pequena, tenho o péssimo hábito de analizar tanto sentimentos, pensamentos, frases e as reações das pessoas que me encontro equivocada em vários momentos. Estava pensando em segunda chance. Muitas vezes as pessoas correm atrás de uma segunda chance imaginando que tudo vai voltar ao normal, mas se tudo voltar ao normal, provavelmente vai cometer o mesmo erro que cometeu da primeira vez, e se fizer diferente, não vai continuar tudo normal, então acho melhor, ao invés de correr atrás de uma segunda chance procurar um novo começo. Talvez dessa forma as coisas sejam melhores do que a sua primeira chance. E nesse novo começo, fazer tudo diferente, tudo que você não fez, não disse, tudo o que você não sentiu. Não dá certo ficar insistindo em um erro.
Comecei a pensar nisso em uma noite chuvosa como está. Estava sentada em um bar perto do Outs na Augusta. Entre inúmeras mesas de amigos bebendo e conversando, me chamou atenção um rapaz, não pelo fato dele ser lindo e estar sozinho. Mas pelo fato de que antes de olhar pra mim e desenhar alguma coisa, ele olhava pra um rapaz que estava fumando e desenhava algo, toda hora ele pegava a borracha pra apagar, quando sua folha rasgou ele mudou de posição e então olhou pra mim, eu estava lá sentada, com um quadrinho na mão, sem beber nada, esperando um amigo, ele parecia estar me desenhando, depois de uns vinte minutos meu amigo ligou e me pediu para encontrá-lo perto da casa dele; Quando me levantei o meu desenhista vem correndo em minha direção e me pede pra não ir. Meu coração bateu forte e senti um tipo de ansiedade, sem saber o que fazer parei. Ele me entregou a folha. Um desenho meu sentada, com um quadrinho na mão, um desenho perfeito. Não sei direito o que senti, mas a minha vontade foi dar um abraço no meu ilustre desconhecido que ficou me observando super ansiosa. Não passei vontade, dei um abraço nele, ele riu e disse que estava desenhando aquele rapaz que fumava, mas que não teve muito sucesso, então completou com um frase que eu não vou me esquecer: " Não adianta insistir no que não da certo desde o começo. " Deve ser assim mesmo.
Vai de cada um analizar os motivos e ver se realmente vale a pena insistir em uma segunda chance.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Intensidade

Está faltando intensidade. De uns séculos pra cá, as pessoas esqueceram daquele impulso de largar tudo pra fazer o que gosta, não estão mais se importando muito com a sinceridade e com o mais popular dos sentimentos. O amor. Parece que agora ele está sendo bem mais utilizado do que quando ele realmente tinha algum sentido. Hoje em dia a frase "eu te amo" está tão clichê que parece estar perdendo a sua graça. Não existe mais aquela história de largar tudo por amor. Não precisa ser amor por alguém especificamente, mas amor pela pátria, amor pela vida, pelos animais, pela música ou por qualquer outro motivo. E não é só no amor que está faltando intensidade, são poucas as músicas que conseguem extrair alguma emoção do compositor, estão tão parecidas, a arte está volúvel e banalizada, a educação perdeu a vez nas famílias e a liberdade de expressão é confundida com agressão. As pessoas se acomodaram, vivem reclamando de tudo, mas com a satisfação estampada na cara assistindo algum programa fútil sentado no sofá fim de semana. É bem mais fácil se acostumar com determinada situação irritante ao tentar fazer alguma coisa pra que ela mude. Reclama da política no Brasil, mas vota nulo ou em quem tem a melhor propaganda. Assiste o jornal nacional todas as noites, fica inconformado com tantas tragédias, mas quem disse que vai procurar alguma ONG sobre o assunto pra ajudar. Deve ter acontecido a mesma coisa com a intensidade. Estamos todos acomodados."Pra que arrumar dor de cabeça, assim não está bom mas posso me acostumar."

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Despedida de um pedacinho meu.

Dizem por ai, que nós nunca morremos completamente, pois quem nos cativa tem um pedacinho de nós com ela. Pois é, então quarta se foi um pedacinho de mim e ficou um pedacinho do Fór comigo e com todas as outras pessoas que tanto amavam ele.
Eu pude ver cada momento, pude sentir cada rastro de perda, mesmo que fosse longe de mim, estavam todos sensíveis demais a ponto de conseguir sentir a dor do outro, alguns sofriam menos, outros mais, mas todos ali sentiam uma grande perda.
A hora da notícia, talvez foi a mais seca, não dá pra ter uma noção de como você está se sentindo, a mensagem não é digerida na hora, ela passa lentamente como uma tortura por suas lembranças, pelo último momento com a pessoa, como foi sua despedida surpresa, logo depois pelos seus melhores momentos com ela, você pode chorar na hora, mas pode ter certeza que ainda tem a esperança de ouvir que é uma brincadeira ou que ocorreu um milagre.
Pouco a pouco, você vai aceitando, vai entendendo. Ai chega o sofrimento, parece que nem todos os abraços e as palavras de consolo são suficientes e não são mesmo! Nada supera uma perda.
Fóór, desde a notícia do ocorrido eu vi pessoas sofrendo por você, vi pessoas chorando, se negando, pessoas mal de verdade, mais do que ver, eu senti e estou sentindo até agora, está sendo difícil e sei que em alguns momentos da minha vida ainda vou sentir muito sua falta, talvez até mais do que sinto agora.
Uma pessoa querida por tantas outras não pode estar em outro lugar a não ser perto de Deus. Se a pessoa é querida significa que ela fez o bem, ainda mais você com o seu sorriso límpido! Como era bom te ver feliz e como é bom lembrar disso e sentir algum conforto.
Eu não vou me esquecer de ti, assim como todos os teus amigos que sempre vão te amar e que te queriam bem, espero que esteja melhor do que todos nós nesse momento.
Um pedacinho meu se foi, um pedacinho seu continua aqui. Nada mais justo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A volta da abelha!

Eu poderia fazer um blog dando boas vindas pra mim, afinal, blog novo é sempre blog novo! Mas como já conheço bem por aqui, resolvi fazer melhor do que isso, falar da minha volta ao "Mundo Blog." Eu sempre gostei de escrever, seja soneto, balada, carta ou ficção científica, escrever sempre me fez bem, externar o que sinto ou até falar de anseios ou angústias. Nada melhor pra mim do que um blog. Mas não pense que sou "turista" por aqui. Já tive um blog, ele não deu muito certo, ao longo dos posts eu vou contando o porque.
Foi bem complicado escolher um nome para o blog, pensei em abelhas, por seu esforço e trabalho em grupo, o que eu admiro muito. Foi nessa linha de pensamento que surgiu The only Bee! (a única abelha) o que seria de uma abelha sozinha? Me identifiquei! Eu me apego tanto as pessoas, que não sei o que seria de mim, sem elas.
Acontece que tem um problema nisso tudo, não consigo me apegar a maioria das pessoas que também se apegam a mim. Acontece sempre com a pessoa mais improvável e com poucas, mas de uma forma tão impressionante, que muitas vezes me vejo agindo sem saber porque, ou como.
Então ficou The Only Bee, minhas histórias, minhas manias, meus problemas, meus anseios, meus amores, minha vida!