segunda-feira, 28 de junho de 2010

As quatro palavras.

Encosto a cabeça no travesseiro, é quando começo a compartilhar meus segredos com ele, na esperança de não obter resposta, fico frustrada. Por mim, eles permaneceriam só com o travesseiro mesmo, acontece que todas as noites é como se houvesse uma voz dentro dele que me diz o tempo inteiro que todas aquelas coisas não podem ficar por isso mesmo. Bom tempo depois, finalmente sou vencida por vozes que insistem susurrar em meus ouvidos, uma pressa toma conta de mim, nessas horas já perdi o sono e percebo-me possuida por um anseio que só faz aumentar, o telefone não adianta porque as palavras são limitadas e isso é SUFOCANTE, as cartas não são mais do que um oitavo de repetições necessárias, mas não para aquele momento. Precisaria te-lo ao lado, para observa-lo rindo, para ter os abraços, os sorrisos e aqueles outros gestos que eu não consigo explicar. Confesso que essas reações são tão DESESPERADORAS que dão a impressão de que os segundos passam carregando pedras gigantes. Mesmo as noites demorando pra passar, uma caracteristica delas é eu estar sorrindo o tempo inteiro, de lembrar como é SUBLIME um beijo te deixar sem conseguir respirar e um sorriso traduzir o que lingua nenhuma diz. Enquanto escuto esses susurros noturnos e espero pegar no sono, fico achando um pouco injusto toda essa EUFORIA ser tão inexplicavel. Acontece que no fundo eu sei que desejo não ter essa explicação por todos os dias da minha vida, sendo essa a minha forma de medir o quanto vale a pena.

domingo, 20 de junho de 2010

Ajuda.

A cama não é tão pequena assim, mas parece não satisfazer o corpo de tanto que me reviro todas as noites. Da mesma forma que o quarto não está gelado, mas eu puxo os cobetores até o nariz, como se o frio fosse absurdo e não adianta fechar as janelas, não paro de puxa-los enquanto aumento a música para abafar as vozes. Pois bem, não há voz, não há ninguém, não é a falta de espaço e não sinto frio. O problema é a impaciência, não consigo formar as frases dentro da minha cabeça, por mais que eu pense, que eu sinta e que eu saiba, o que quero dizer não sai. As lembranças surgem e toda as reações que o meu corpo tem, tanto por dentro como por fora, simplesmente não permitem que eu diga qualquer coisa, minha voz falha. São frações de segundos pra tudo isso acontecer, ansiedade, felicidade, agitação e um anseio infinito e vão de dizer o que não existe explicação. Essa incapacidade é tão frustrante, embora seja impossível não dar risada sabendo que ela existe.
Amor não descreve, talvez chegue aos pés. Ajuda, ajuda.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

um, dois, os dois.

Não sei, pode acontecer de eu não ser o que você espera, ou esperou, até porque eu também não esperava encontrar-me com os olhos cheios de lágrimas pra te dizer algumas coisas, não esperava ve-lo roubando sorrisos de mim e ficar sem reação, não planejei perder todas as minhas respostas e mostrar-me sem armas. Digo armas por ter a impressão de estar em cobate algumas vezes e não saber como reagir, fui rendida logo na primeira tentativa de defesa, larguei as armas por não ver perigo algum, eis que agora vejo que tomou conta dos meus sonhos, dos meus sorrisos e de todas as coisas boas que me mantém aprisionada. Eu posso não ser o que você imaginou, mas realmente ninguém escolhe com o que sonhar quando encosta a cabeça no travesseiro e que atire a primeira pedra quem não gosta de sonhar aqui. Só posso dizer que você é bem mais do que eu esperava, porque sinceramente nunca fui utopica a ponto de pensar que se eu encontrasse alguém exatamente igual a você em um sonho, esse alguém pudesse mesmo existir. Que sorte que a gente se engana e mesmo que eu não baste pra você, que baste o amor, porque ele é a coisa mais preciosa que eu tenho e sem pensar duas vezes, ofereço sorrindo únicamente pra ti.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Los hermanos-Fingi na hora rir.

Pois eu, eu só penso em você, já não sei mais porque em ti eu consigo encontrar um caminho, um motivo, um lugar pra eu poder repousar meu amor.