quarta-feira, 5 de junho de 2013

Badi.

Eu a conheci. E não foi por querer. Fui apresentada na marra das oito horas em que estávamos lá, no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas. Contudo, em momento algum fui obrigada a passar noites em claro e horas de almoço ao seu lado. Deste modo, recomeço meu texto dizendo que apesar de conhece-lá por puro acaso, eu a transformei em costume, em motivo. Pois comparando, seria ela a sombra que te protege do desconforto que é estar no Sol, mas ainda sim, não me impede de vê-lo. E não fico do seu lado apenas por conselho ou qualquer outra coisa que você insiste em me alertar (mas nunca proibir) vez ou outra. Fico porque do seu lado não só permanece o sorriso, como também acho que vai te fazer bem usar as meias trocadas uma noite por semana e fazer com que seus pés e seus risos saim da rotina... Mesmo que seja uma vez na semana. Ah, e fico também porque descobri que nasceriam garras em mim se fosse preciso arrancar na mão qualquer sinal de tristeza que queira tomar conta do peito de quem me provou que apesar das intermináveis tragédias no noticiário, ainda existe quem ame as pessoas como elas são.