quinta-feira, 29 de março de 2012

Foram exatamente naqueles três minutos, aqueles em que eu fiquei na cama antes de levantar mais cedo que o Sol, que me trouxeram a cabeça uma pergunta que entristece: Pra que tanta guerra? E quando digo guerra, é no sentido literal mesmo. Nunca entendi qual foi a intenção da pessoa que inventou matar mais pessoas que tinham um outro objetivo a troco de divisão territorial, predominância religiosa ou algo assim. O que seria tão honroso a ponto de colocar em risco o prazer de ter alguém ao lado, ter filhos ou simplesmente de acordar tarde no domingo? Morrer por um objetivo e não desfrutar dele, não tem lógica.
Não me envergonho das patologias humanas e nem mesmo das babaquices ainda sim, apenas me chateio um pouco, ao perceber que faz parte da evolução, ir perdendo pouco a pouco a capacidade de amar.

sábado, 10 de março de 2012

Aquele sotaque que já de longe, mostra que veio ao mundo pra ser efusivo, pra ser cheio de amor! A comida com muito tempero, o sambinha de leve, "jeitinho" de sempre que a gente gosta de dar. Falta de vergonha, é aqui mesmo! Festa? Sempre que tem, estamos lá. O clima é quente e as praias não nos deixam na mão. As lindas cidades grandes, que embora bordada de cinza, tem um 'bom dia' diferente das outras. Ah, quanta vida! Quanta coisa! E se canto com os olhos marejados sobre o povo heróico, brado e retumbante é por saber o que realmente somos e como somos!
Agradeça a sua pátria, pelo mesmo motivo que agradece os teus pais.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Vejo.

Particularmente, vejo nos olhos em locais públicos, uma graça sem igual. Eles se movem o tempo inteiro. Imagino ser um tipo de desespero da população. Quando há rotina, o caminho para os compromissos nada mais é do que o obrigatório, por isso a movimentação dos olhares. O comum apavora, quase ninguém sabe, mas não existe largado por ai, um só ser humano que goste de saber o que vai acontecer. Toda a agitação de olhares é a procura de algo (qualquer coisa) pra prender a sua atenção. Não existe graça na certeza, na rotina, na clareza. Agora, o caminho para os compromissos, torna-se maior do que uma obrigação e quem sabe, lá no fundo, ele bem que poderia se transformar no momento em que a sua vida muda.