segunda-feira, 20 de setembro de 2010

zero cinco.

Tudo influênciava, ou fluia tornando tudo conhecidência. Era a música que ambos escutam mais de uma vez (ou dez) por dia, naquele disco de guitarras distorcidas, que provocavam risos em algumas partes específicas, não pela melodia é claro. Além da música, o clima, o local, a companhia e o tempo principalmente, favorecia o dia.
Mais incrível de tudo, era lembrar que em meio da rotina atribulada com intervalos de 20 minutos (ou menos) por dia e um tempo extra (se der sorte) há um dia na semana que faz romper esse costume de ter hora de ir pra direita ou pra esquerda, sentar em tal lugar e reclamar da quantidade de pessoas no troleibus, há um dia que te faz ter prazer em lembrar de todos os lamentos semanais e se uso aqui o termo 'lamentos' é realmente para que o drama fique explícito ou pra aumentar a importância do dia da descrição. A verdade é que todos esses rodeios são para informar meus ilustres leitores de que encontrei algo pelo qual vale a pena rodar o mundo apenas para ter a presença de um sorriso verdadeiro por dia e mesmo que alguns problemas não estejam ao meu alcance de resolução, ainda sim estarei aqui, o segurando com toda a força que posso conter para que não exista desistência, pra provar que até mesmo rodar o mundo inteiro as vezes não é o suficiente quando se esquece que no final o que vale mesmo é sorrir a cada trecho acompanhado por guitarras distorcidas e lembranças que transbordam felicidade.