quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Apresentação: A dor!

Ahh! Mas se eu pudesse sair correndo bem depressa, sem desviar de nada nem de ninguém, se eu pudesse gritar bem forte e bem alto. Não que nada me proíba de fazer isso, mas fazendo, não me faria tão satisfeita quanto imagino. Minha vontade é de alguma forma fazer algo tão forte que assim, possa tirar toda essa angustia que está aqui dentro. Já tentei de tudo, em cada uma das tentativas, a frustração de me iludir com a chance de tirar isso de mim o quanto antes.Confesso que ainda me iludo todas as noites. É a vontade de gritar que aumenta a de correr que quase não me deixa dormir de tanto que eu me reviro na cama, vontade também de fugir como se ao me esconder das pessoas, me escondesse também da dor e de todas as lembranças que fazem questão de acompanha-lá o tempo inteiro! Se ao menos as torturas, as imagens, fotos e comentários não estivessem aqui, talvez aos poucos a dor fosse esquecendo que eu existo e logo ia dormir e acordar com outra pessoa que não fosse eu! Receio que isto tenha soado um tanto egoísta, mas fazer o que? Se essa dor é consequência de esquecer da minha vida e prezar tanto pela vida de um outro alguém.Reza a lenda que ela toma conta de você, justamente quando estamos tomando conta de outra vida, dizem também que a dor é a melhor amiga do amor e que os dois, não se separam por muito tempo!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Liberdade.

Um dos meus maiores desejos é ter liberdade.Superficialmente tenho a liberdade que desejo, mas por dentro já é outra coisa.
Sonhei que um dia seria tão fácil largar da mão de alguém, assim como é segurar, assim como quando você a conhece. Você vivia sem ela e aparentemente muito bem e o que explica depois de conhece-la não ficar mais sem ela? As coisas não podem ser assim, o problema é que formamos laços e sem perceber, acabamos criando novas rotinas, novas vidas!
Não somos mais os mesmos de antes, acredito que seja a explicação mais coerente. Nós mudamos, não pelas pessoas, mas por acabar sem perceber, roubando um pedaço da vida dela pra fazer parte da sua. Coisa de humano.