quinta-feira, 28 de julho de 2011

Mal da humanidade autoritária.

Pois eu vivo falando dos meus desgostos, amores e medos. Penso se talvez as paredes ao redor do pequeno espelho não me aguentam mais. Não é solidão, nem medo. Certa vez, no quente da noite de janeiro, voltava do meu antigo trabalho e alguns motivos me obrigaram (de modo agradável) sentar ao lado de um magrelo tatuado que as vezes eu chamo de Bob, ao lado do artista de 60 quilos, sentou uma conhecida dele que gostava de astrologia. Ao desenvolver da conversa entre nós três, ela me pediu para que eu escrevesse meu nome em um papel e sem pensar muito, disse que tenho um ego enorme. Talvez seja isso. Falar de mim é o que eu sei fazer, é a exatidão. Ensaio devaneios profundos e desnecessários sem perceber, me irrito algumas vezes, por não conseguir parar com o meu costume de gostar tanto de falar de mim. É o mal da humanidade autoritária. Desorganizada, desobediente, mandona, falante, cheia de idéias. Nunca tive medo de me fazer aparecer, destacar. Quero crescer muito, quero ser vista, eu tenho cara, coragem e estou aqui.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Tenho ficado mais descrente de que as coisas vão dar errado, se caso acontecer, não tem problema, deixo passar. Vinha enlouquecendo aos poucos, sem motivo, até que no começo da semana, me surpreendi com a cena mais terrível que meus olhos já fitaram e honestamente, depois daquilo, tudo o que vier é lucro. Tenho saúde e sou capaz de amar, pronto.