domingo, 30 de dezembro de 2012

Dois mil e doce como o primeiro amor!

Pois bem querido, você foi assim, doce como o primeiro amor e agora estou aqui, tentando falar de você, tropeçando nas memórias, assistindo você ir embora...Com dó de deixar você ir. Antes de dormir, chegam de mansinho nos meus olhos fechados, lembranças do dia-a-dia e então, penso que quero que fique comigo, mas é a vida e o tempo passa.
Bem 2012, você custou o riso mais solto da minha vida e a maior saudade que já carreguei. A parte da nostalgia, me presenteou com o que daqui pra frente, há de me fazer feliz.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Dia de pé esquerdo.

Dentre todos os azarados, atrapalhados e pessoas que sempre batem o pé na quina, hoje, o acaso premiou exatamente você que acredita na sorte, pra ter um dia de pé esquerdo. O mesmo rapaz que vai dormir com a camisa do Corinthians antes do jogo e que vai beijar a bandeira durante trinta minutos, quase desistiu de acreditar na possibilidade do dia ficar bom, depois da chuva sem fim, da falta de filmes e da companhia que da chilique. Mas tudo bem, até porque, o mesmo acaso que te deu tudo isso, também criou você na intenção de ofuscar toda a beleza que há qualquer em lugar que você chega, de roubar as atenções, de silênciar todas as vozes quando começa a falar e pensando melhor... Todo esse azar, deve ter sido o único jeito de compensar tanta coisa boa em uma pessoa só.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

  Acabei desfrutando do mais viceral dos sentimentos. A garganta fechou, a boca amargou, a visão escureceu. Meu estomago virou nó, a voz tremeu. Minha mente era um carro veloz e tudo o que saia pela minha boca era uma porção de rangidos, tal como os da Brasilia escandalosa do vizinho que mora aqui perto.
  Descobri que existe um lado infernal no meu cérebro, que em um ato descontrolado de prazer, jogava na minha cara aquelas coisas horrorosas. Outras mãos nas suas, outro corpo usando do seu calor, o ruído do seu sorriso em um ouvido estranho, as páginas da sua vida escritas por uma caligrafia que não é minha. O meu amor era uma trágedia de teatro e meu corpo inteiro, era o palco desta encenação.
  Dentre as falas musicadas por uma porção de soluços, uma das tais frases, apesar de sair meio enrolada, se fez clara e começava mais o menos assim: "Já dizia o poeta que todo grande amor, só é bem grande se for triste." A onde já se viu, um amor que nunca sofreu? Seja lá pelo que for. Ainda sim, relutei um pouco, lembrei dos suspiros, da garganta que vira nó e da minha mente infernal. Mas imaginem só, se a carne já é tão fraca, o que será de um coração que vive carregado de amor? Acabei por mudar o roteiro e trasnformei minha trágedia em romance água com açúcar, daqueles que ficam triste no começo, mas no final da tudo certo e termina em beijo.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

 Uma mentira deslavada: 'Vou deixar pra lá!' Não tem essa de deixar pra lá, mas também não tem mais conversa. Que história é essa de que você respira um ar que também não é meu? Pois é, fiz as minhas malas lotadas de dedicação e entreguei pra você, joguei uma porrada de coisas pro alto e a minha vida nos seus braços, mas mesmo assim não te mereço.
 Te disse que daria o mundo com as sete maravilhas dentro, a última que também foi considerada maravilha e todas as outras que não foram contadas, mas eu não me ajoelho, logo não te mereço. Derramei no colchão, fiz descer pelo ralo do banho, da pia, da alma, uma porção de lágrimas dedicadas à você, mas como eu não frequento os teus lugares, não te mereço. Eu choro vendo filmes de amor, eu só quis (quero) me casar com você, eu mal enxergo os seus defeitos e perderia quantos dias e noites fossem necessários pra te fazer ficar bem, mas tu não é pra mim guri!
  Já fazem uns bons dias que eu mal durmo, concentração foi pro saco faz tempo e o riso já não é mais o mesmo. Mas essas coisas passam não é mesmo? Afinal, se eu não cresci com a mesma doutrina que você, não sou merecedora dos seus sentimentos, nem de tê-los ou de externa-los. Afinal, todo mundo escolhe em quem pensa quando encosta a cabeça no travesseiro, não é mesmo? (NÃO).
 Quer dizer então, que não posso me juntar aos teus nos almoços de família, nas festinhas de fim de ano e nem ao menos conhecê-los, pois não cresci com os meus olhares nos mesmos lugares? Enfim, tá difícil de engolir, de acordar e de deitar pra dormir, sem lembrar que não dá pra eu ser o amor da sua vida em qualquer lugar. 
Desculpa.