quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Consequência.

Enquanto o vento e algumas gotas de água passavam pela janela da sala um outro dia, lembrei de várias coisas que me fizeram chegar a conclusões que pretendo guardar comigo, até uma explicação mais convincente passar pela minha cabeça de forma tão intensa que não haja espaço para mais de uma tese.

Há um tempo atrás, prometi não fazer mais planos desde que os meus começaram a dar errado, mas com novas possibilidades em minha frente, foi inevitável deixar a promessa de lado, pelo menos por um tempo. Afinal, tudo merece uma segunda chance e isso não ia ser diferente.

O problema é que não fica apenas na segunda chance, vem a terceira, a quarta, a quinta e com elas um mar de decepções daquelas em que os meses são intermináveis e as noites verdadeiras torturas! O mais engraçado de tudo isso, é que não é uma coisa só minha. As pessoas podem conhecer bem o terreno que estão lidando, vamos falar de amor, por exemplo, não importa se é a longo ou a curto prazo, todas as pessoas se decepcionam pelo menos uma vez, mas não desistem, diferente de um monte de coisas, mesmo o amor deixando traumas, ele não leva a desistencia.
É mágico e nos envolve de um jeito que nos faz esquecer a tal da promessa de nunca mais se apaixonar por ninguém ou não mais acreditar em nenhuma pessoa que fale de amor.

Amor cega, deixa sem voz, sem poder ouvir ou agir de outra forma. Amor mata!
Mas é o melhor e o mais fatal de todos os venenos de que já ouvi falar. Por esse motivo me tornei viciada por ele, pois é, amor vicía também, isso é fato, ficamos tão entorpecidos com seus efeitos, tão indefesos por se sentir tão bem de estar explicitamente contagiados.
Então, se faz bem, não vejo motivos para não haver uma segunda chance. Precisamos ir em frente, sem comparar uma situação com a outra, as coisas podem ser diferentes, acredito nisso, em segunda chance e sobre tudo, acredito que o amor salva vidas, muda pessoas e faz bem, só que nada é perfeito e com todas essas coisas boas a consequência só podia ser das mais dolorosas.
Acho que devemos sofrer as consequências, afinal vale a pena, assim como também vale a pena fazer planos, desde que não se esqueça que tudo na vida tem as suas consequências e quase nunca sabemos como ou quando vamos sofre-las.

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