quarta-feira, 13 de junho de 2012

Tratou logo de pegar seus lápis de cor, assim começaria a parte mais bonita do dia.
Moça pequena, meio quieta, sem sal nem açúcar. Achava o mundo feio, detestava a fumaça e o asfalto.
Gostava de flores, com seus lápis, começou a florir o mundo. Colocou flores na fumaça das torres gêmeas e as transformou em jardim. Floriu também as armas dos guerrilheiros, o muro de Berlim e o céu de Hiroshima.
Achava engraçado como aquele marasmo transformava-se rapidamente em tuas mãos trêmulas, tudo o que era bonito de ver. Alegria que dura pouco! Pois ao guardar os lápis ainda com um sorriso no rosto, lembrava todas as vezes, que jamais poderia florir as pessoas.

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