quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Breve.

Algumas horas roubadas de dois dias da semana e nada mais que isso. É o tipo de coisa que não entendemos o motivo do começo (se é que houve de fato um) e muito menos o final do que não se pode chamar de algo que realmente começou.
Lembro de ter realmente pensado em uma boa possibilidade, de aquelas horas se transformarem em dias e até meses, mas logo fui interrompida por uma notícia daquelas que aparecem na sua vida e acabam ficando por isso mesmo. Foi quase um corte nos meus planos.
Milhares de possibilidades interrompidas por 2 mil km de distância e uma separação sem grandes despedidas.
Saudade do breve que não começou, remorso do que eu não disse, falsas espectivas do que não escutei e mais noites desperdiçadas com planos, viagens e milhares de mentirinhas até eu pegar no sono e nunca lembrar do fim.
Uma certeza disso, uma platéia olhando e a gente rindo.

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